segunda-feira, 3 de junho de 2013

#Oficina de teatro dos mesquiteiros: Diário de Bordo. Por Natãnael Alves

A justificativa é algo engraçado, pois ela, na maioria das vezes, só serve para ser uma espécie de amparo para o culpado, mas é irrelevante à pessoa que de alguma forma foi lesada pelo ato do acusado. Afinal, parando-se para analisar a questão de forma reflexiva, na maioria das vezes o individuo que perdoa, salvo aqueles ligados de alguma forma à Justiça e ao Direito, concede o perdão simplesmente por querer dá-lo a outrem, e não por ter sido convencido pela justificativa, desculpa, apelo a ele dirigido. Perdoa pois sente que deve proceder de tal forma. E este é o meu diário de bordo, recheado de negações às justificativas, mas que, infelizmente, mesmo um discurso contrário reforça a ideia da existência das mesmas. Curioso pensar que, em duas semanas, isso foi a coisa que mais me marcou... Extremamente curioso.

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