segunda-feira, 30 de agosto de 2010

SARAU DOS MESQUITEIROS - 28 DE AGOSTO

"É disso que eu tava falando!", foi a maneira como eu consegui resumir o que foi o Sarau de Sábado pra a molecada. Principalmente depois dos comentários entusiasmados: "Da hora. Legal. Professor, quero fazer maracatu. Eu vou escrever pro próximo Sarau. Quero Cantar"

As atividades começaram cedo, por volta das 14hs, na TENDA LITERÁRIA. Oficina de Xilogravura, lançamento do Sacolinha, bate-papo com Elizandra. Não pudemos ficar muito por conta da preparação do Sarau, mas marcamos presença.

O Sarau começou as seis e meia, pois estávamos esperando a galera chegar. Demos início com a poesia: Sacolinha, Elizandra, Emerson, Mayra. E muitos outros. E, depois de uma meia hora, chegou o maracatu!

"Os Suburbaques", que vieram de Mogi das Cruzes para a Tenda Literária e fizeram o cortejo levando a galera até os Mesquiteiros. Teve ainda apresentação de uma esquete do Núcleo do Coração, e ainda a presença de outros coletivos, como Arte Maloqueira (Guaianazes) e do sarau O Que Dizem os Umbigos (Itaim Paulista). Além da Carolzinha, diretamente da Vila Gomes pra pintar um quadro bonito com a molecada. Valeu.

Foi a Zona Lost unida em torno da Cultura da Periferia. Foi bonito.

Queria agradecer a presença de todos e todas que fizeram a festa conosco. Em especial a galera da Tenda Literária (Vander, Vandeir, Jorge, Camila, Raimundo e todos que não lembro o nome agora) e dos Mesquiteir@s: Débora, Déborah, Vanessa, Taís, Mayra, Angela, Amanda (Joy), Ingrid, Sabrina, Randerson, Malu, Etelvina, Daniel, Géssica, Celli. Além da presença das professoras Neuza, Edna e do prof. Valmir. Fátima pelos sorvetes. Valeu.

Dêem uma olhada nas fotos e entendam: "É disso que eu tava falando!"

Como é bom sonhar com os olhos abertos...

Rodrigo

Sacolinha, autografando sua obra

Quadro da Carolzinha: ficou bonito

Cákis, Francis Gomes e Alanda

Vander - Tenda Literária

Vandeir - Tenda Literária

Randerson

Sacolinha

Elizandra Souza - Mjiba

Rodrigo

Rayza, Talita e Juliana

Tu-maracatu-batu-batá

Homenagem

A galera dançando,

curtindo,

se divertindo.

Carolina Maria de Jesus

Festa boa

com Suburbaques

apresentação de dança Raio de Sol

Teatro Núcleo do Coração

Andrio

apresentação bonita

o autor

a pintora

o quadro

os livros - pendurados

a galera!

SARAU - VAMOS PRA PALMARES



Encerramento do Sarau dos Mesquiteiros, mês de Agosto de 2010, com Jorge (Tenda Literária) no cajon e Rodrigo Ciríaco (Mesquiteiros) no violão. Vamos Pra Palmares!

sábado, 28 de agosto de 2010

HOJE: ZONA LOST PEGA FOGO!

TENDA LITERÁRIA
A PARTIR DAS 14:00HS
COM ELIZANDRA SOUZA

DIRETO DE SUZANO
LANÇAMENTO DE DOIS LIVROS
ESCRITOR SACOLINHA

E AINDA
A PARTIR DAS 18:00HS

SARAU DOS MESQUITEIROS!

E TUDO DE GRAÇA!!!

É a Zona Leste Unida
Em torno da Cultura
da Periferia!

É só chegá
VEM, VEM, VEM!

PREPARAÇÃO - SARAU DOS MESQUITEIROS















domingo, 15 de agosto de 2010

SARAU - 28 DE AGOSTO!!!



HOMENAGENS:

100 ANOS DE ADONIRAN BARBOSA

50 ANOS DE QUARTO DE DESPEJO
CAROLINA MARIA DE JESUS

SARAU DOS MESQUITEIROS

mesa de pintura
+ banca de livros +
grafite + música
+ dança + esquetes teatrais +
alegria
+ sua presença + comida +
microfone aberto
pra poesia = festa completa

TÁ NA DÚVIDA DE COMO CHEGAR?
clica AQUI pra saber como faz:

realização:
MESQUITEIR@S

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

DIÁRIO DE BORDO - MESQUITEIROS

11 de agosto de 2010

As 04hs estavam presentes eu, Débora, Jéssica, Mayra, Randerson, Bruna e Celli. Logo em seguida chegou a Verena. Fizemos a nossa roda inicial na sala de vídeo na qual o Randerson comentou sobre a sua peça “A gente pena mas não pára”, que estreará no sábado, 14, as 17hs na Igreja Santa Luzia. Combinamos de ir para prestigiar o nosso companheiro. Falei um pouco da minha viagem da FLIP, que fui trabalhar vendendo meus livros, a Bru reclamou da cólica na barriga e iríamos inverter, ir pro pátio, mas estava ocupado.

O poema “lavado” foi o Último Adeus, da Celli. O poema estava escrito todo em estrofes de quatro versos (quadras), rimando e muito bonito. Fizemos apenas uma sugestão de alteração na segunda estrofe e só. Gosto da Celli. Não tem preguiça de trabalhar o texto, buscar a melhor palavra, escreve “dolorido”. Pra mim, uma garota de futuro.

Depois, ela apresentou o seu rascunho sobre o exercício de escrever um texto relacionado ao Adoniran Barbosa, e fez uma resposta a música Trem das Onze. Ainda precisa ser acabado, mas está ficando bem legal. Sugerimos alguns versos mais “picantes”, já que a narradora diz que está sozinha e faz um convite para o rapaz ficar.

Randerson também apresentou um poema, estava ficando bem bacana até o meio do texto, quando sei lá, bateu a preguiça e um caboclo doido que parecia estar escrevendo um outro poema dentro do poema – rs. O Randerson prometeu corrigir.

Pedi a todos que fizessem a pesquisa sobre a vida e obra do Adoniran – suas músicas -, escolhessem aquela que mais lhe tocassem ou gostassem e desenvolvessem um texto sobre ele. Qualquer texto: poema, depoimento, diário, redação, conto, crônica, desabafo, xingamento. Qualquer coisa, importante é escrever, escrever, escrever. Depois a gente reescreve, reescreve, reescreve. E alguma coisa sai.

Outra atividade que eu pedi é que separassem um caderno, pequeno e a partir de hoje, todos os dias escrevessem nele. Podia escrever o que quisesse, quantas linhas quisesse, quantas vezes quisesse, no horário que escolhesse, sobre o assunto que fosse do seu interesse. Liberdade total. A única regra é: escrever todos os dias. No dia 08 de setembro recolherei os cadernos para leitura e... vamos ver.

Fomos para o pátio, fizemos nosso alongamento. Na sequência, passei os exercícios em dupla de Hipnose, Espelho e Briga de Palhaço. Tentei trabalhar principalmente a atenção na relação com o colega – criar uma ligação verdadeira com o outro, com qualidade – e a capacidade de concentração/atenção no que está fazendo.

Percebi que é um trabalho difícil. Quase todos dispersam fácil, alguns ficam um pouco vergonhosos ou travados pra fazer alguma ação (medo do ridículo?) e não conseguem concentrar e fazer as atividades da maneira que todo o corpo corresponda ao gesto solicitado ou executado. Trabalhar com todo o corpo é muito importante, pois quando vou ao palco, não levo apenas a minha voz, o meu rosto, ou a minha mão. Dependendo da situação ou da cena, o foco estará mais acentuado em um lugar, meu eu preciso estar inteiro na cena: me desligar de tudo, desligar de todos e estar ali, por completo. Não é algo fácil de se conseguir, é preciso tempo, paciência, disciplina, prática, ensaio. E é preciso empenho, atenção quando se prática, ensaia, certo?

Fizemos depois um exercício de improviso, na qual um integrante ficava por fora da situação (esquete) e depois tinha que situar onde estava, o que estava fazendo, quem era. Primeiro foi a Verena, uma policial próxima de usuários e o traficante de uma biqueira, e depois foi a Risadinha, sendo gerente de um supermercado. A Vê ficou um pouco tímida, sem saber como interagir na situação – o que é normal, já que foi uma das últimas a chegar no grupo – e a Risadinha sacou rápido quem era e entrou no jogo. Foi bom.

PAUSA PARA O LANCHINHO.

Depois do lanchinho, fomos a apresentação da Bruna e do Randerson. Ambos recitaram o texto que vão representar na peça: Bruna o Maria e o Randerson Coisas da Vida. A Brú está com o texto praticamente decorado, precisa apenas pensar o “Quem, Onde e O quê” para começarmos a construir a cena. O Randerson a mesma coisa, apesar de que já trouxe a idéia de que gostaria de fazer um Gari. A sugestão para todos é, além de decorar o texto, já pensar na construção da cena, de como apresentá-lo, figurino.


A Van chegou por volta das seis e pouco, a Gabi passou por aqui no final. Fizemos a nossa roda de conversa final e a avaliação foi de que foi um encontro produtivo, muito melhor do que os das últimas semanas, na qual tivemos que fazer uma séria avaliação sobre o posicionamento de cada um no grupo e o outro do qual a Van passou mal.

Fiquei feliz e acho que estamos caminhando bem na nossa preparação. As idéias estão fervilhando na minha cabeça, vou começar a compartilhar mais com o grupo para ajudar-me na condução, construção do espetáculo. A única preocupação é com o fator tempo mas, se formos organizados e tivermos disciplina, tudo vai dar certo. Ou melhor, no final tudo vai ser merda!

Rodrigo Ciríaco, 12 de agosto de 2010 – 15:10hs.