DIÁRIO DE BORDO - OFICINAS

Último sábado, 16/04/2011, começamos o dia ouvindo a questão proposta pelo professor Rodrigo sobre reforma agrária, questão sobre a divisão das terras no Brasil que são grandes, mas estão nas mãos de poucos, tendo como símbolo mais conhecido o MST (Movimento dos sem-terra), falando em seguida de um massacre, acho que foi de Eldorado do Carajás, onde 19 sem-terras foram mortos e mais de 60 saíram feridos em 17 de Abril de 1996. A partir daí entramos na literatura, lemos um trecho de "Morte e Vida Severina" que retrata essa relação de divisão de terras no nordeste, e também um trecho de "Vidas Secas", falando da família que deixa o nordeste para tentar a sorte em São Paulo.
Após a leitura nos foi proposto criar uma cena com base no trecho de "Morte e Vida Severina" no momento do enterro, o que não resultou em nada, só a Gabi sendo carregada e quase derrubada.
Paramos para o lanche, todos amontoados e unidos como tem que ser, e partimos para os exercícios. Após o aquecimento passa,os para a hipnose, onde eu gostei mais de dominar, fazendo a cabeça da minha parceira seguir a minha mão, em seguida veio o jogo de espelho, onde eu gosto mais de ser dominado, pois acho que a minha imaginação não flui muito bem com alguém me encarando e gosto da ideia de um poder tirar um sarro do outro, o dominador, e por fim tivemos a corda, um exercício básico, que ajuda em um bocado de aspectos, como empatia, esperteza etc, e eu descobri uma outra utilidade interessante para os exercícios, ajuda a conhecer melhor uns aos outros, no meu caso eu me assustava com a Mayra, pois eu a via correndo e gritando e tratava todos que iam pular, achando que havia algo errado, mas depois entendi que era só o jeito dela.
No final voltamos para a sala e discutimos um pouco sobre a intromissão das crianças, alguns não gostaram da participação delas pois eram exercícios de teatro e não brincadeiras, mas o Rodrigo foi favorável, comentou que elas souberam se comportar e que precisam participar das atividades da comunidade. Depois disso saímos e nos despedimos, refletindo sobre a função do nosso grupo.